Como essência vibracional a Azeda serve os espíritos apaixonados e arrebatados, intensos até à autocombustão das suas energias físicas, consumidas pela sua intensidade e que esgotam os seus recursos físicos e emocionais por não saberem equilibrar e dosear a sua energia.

Esta essência promove a contenção do ardor e arrebatamento excessivos e o redirecionamento da energia para um sentido mais abrangente da vida, inspirando os outros com o entusiasmo, mas sem os "eclipsar".

Esta flor vibra na 3ª dimensão ao nível do 3º chacra, buscando penetrar na distorção áurica da personalidade egocêntrica e controladora que tende a acionar um processo de expansão "sobre" as energias dos demais. A personalidade parece ser "dona da verdade" e a não dá espaço aos outros para exporem os seus pontos de vista.

A essência de Azeda facilita a lucidez e maturidade de pensamento sobre os eventos da vida, crises existenciais ou de relacionamento com os outros. Gera a aceitação do outro e do seu direito de existir e ser, o autodomínio e o autocontrole das tendências autoritárias; leva-nos a entender que a nossa liberdade acaba onde a dos outros começa, gerando impecabilidade de atuação e respeito, desenvolvendo qualidades de introspeção, de audição da voz interior, cerceando os ímpetos dominadores e impositivos da sua presença e vontade excessivas. O resultado é a introspeção necessária para ouvir a voz interior, gerando calma e espaço para o outro, através do silêncio acolhedor, da meditação, da ponderação e da ordem.

Da mesma forma que esta flor tem no seu caule um produto cuja acidez pode tornar-se prejudicial à saúde, também este perfil pode "azedar" a vida dos que com ele convivem, devido à sua paixão e arrebatamento. As suas flores têm um aroma adocicado, similar ao narciso e não será um acaso, na medida em que, esta essência vibracional trabalha comportamentos com tendências narcisistas, que tendem a querer brilhar sempre, ocupar o lugar principal, ser o centro das atenções, "umbigos do mundo", que anulam a vontade e a voz dos outros quando estão presentes. O caule, muito direito, produz no seu topo várias flores que "lutam" por "aparecer" e que disputam o sol entre si, e esta é a sua assinatura.

Trabalha o complexo de inferioridade que se esconde muitas vezes por trás de arrogância e superioridade de atitudes, esmoendo essa armadura (blindagem de carácter, segundo Willelm Reich) e fazendo aflorar na personalidade a humildade e a autovalidação. Com o trabalho desta essência, o fervor extremado cede passagem à consciência desperta para o amor compassivo e para a aceitação da importância de cada ser no conjunto da Criação.

A sua palavra-chave é INTENSIDADE.