O nome da Scarlet Banksia (Banksia Coccinea) deriva de Sir Joseph Banks e coccinea do Latim coccineus que significa escarlate, vermelha. Pertence, no reino Plantae, à divisão das Magnoliophyta, classe das Magnoliopsida; ordem das Cucurbitales, família das Cucurbitaceae, genero Coccinia. é geralmente chamada Scarlet Banksia, Albany Banksia ou Waratah Banksia. Antes das mudanças Taxionómicas estava classificada dentro das Dryandras.

Cresce num arbusto ereto ou pequena árvore que pode atingir os 8 metros de altura. As suas folhas de início aveludadas, tornam-se “achatadas”, coriáceas e ásperas com dentes recortados e pontiagudos.

Embora todas as Banksias tenham flores que se organizam em inflorescências espiraladas em espiral à volta de um áxis central, na Banksia Coccinea este alinhamento vertical e muito acentuado por espaços entre as colunas. Além disso, colunas vizinhas de flores apontam os estames em direções opostas, tendo como resultado alinhamentos verticais de um vermelho brilhante que alternam com periantos cinza claro. O efeito final é essa linda e elegante flor, feita de alternâncias entre as duas cores.

O que as essências de Banksia nos ensinam num geral, é que o seu trabalho se reporta ao resgate do dinamismo, da alegria, do prazer de viver (Old Man Banksia = Banksia Serrata), seja na busca de equilibrar a sexualidade masculina (Banksia Baxtena), e as correspondentes inseguranças reforçando a sua identidade, seja no resgate da energia yang, potencializando a vertente proactiva. O objetivo aqui é transformar o “comportamento reativo, em que se recebe, se é o efeito e se está sob o controle das coisas, para uma atitude proativa em que se é a causa, se compartilha, se é criador de novas situações (Rabino Joseph Saltoun) ”

A Banksia Coccinea é o correspondente yin (nas essências florais de Banksias), àquelas essências que resgatam o equilíbrio das energias yang, aportando equilíbrio nos distúrbios da sexualidade feminina (entrada na adolescência e menarca, climatério, spm, menopausa, desinteresse pela sexualidade, frigidez feminina, etc. e ainda não menos importante, traumas femininos de vidas passadas).

É uma essência que pode também ser útil para aqueles homens demasiado “yanguisados”, com falta de criatividade, machistas e sem abertura para a sua própria sensibilidade e à do próximo com um profundo medo de admitir e viver a sua vulnerabilidade; duro, autoritário e inflexível nas suas posições, acaba muitas vezes por sofrer dores de coluna, hérnias e outros sintomas reumáticos.

“Eu defendo-me espiralando as minhas folhas coriáceas, como lanças, porque preciso de me proteger; as minhas antenas abrigo-as dentro, porque no mundo não confio, é seco e árido... encaracolo-me e curo as minhas feridas na suavidade e brandura da minha alma de algodão - meu coração - no recato da minha própria fonte...
Aí, no centro, habita a minha branca luz, meu ser de integridade, minha virtude... essência de quem Sou, meu Ser de plenitude.”

Quando os estames finalmente desenrolam, na flor “madura”, apresentam as pontas carregadas de pólen (para delicia dos polinizadores) que lembram setas irradiando luz.

Ao mesmo tempo que dá suporte ao sistema reprodutor, esta essência tem a virtude de aumentar a força, a criatividade e a assertividade femininas, ajudando ao ancorar do Ser de Poder que habita em cada mulher, a Deusa Interior, abrindo-a ao emanar da sua individualidade e diferença, a verdadeira beleza da sua alma. Ao encontrar o reequilíbrio da sua luz própria, pode então permitir-se “... mudar rapidamente, largar todos os hábitos, crenças e padrões de pensamento cristalizados que até ali me impediam de desabrochar totalmente, de crescer e evoluir para o melhor de mim mesma/o, o meu verdadeiro ser.”